"Queríamos tomar uma posição contra o racismo", afirmou o capitão do Hertha, Per Skjelbred, após a partida.
"O Hertha Berlin defende a diversidade contra a violência. Por esta razão, estamos nos juntando ao protesto dos atletas americanos e estabelecendo um sinal contra a discriminação", afirmou o locutor do estádio aos 50 mil torcedores presentes no Olympiastadion de Berlim, originalmente construído para as Olimpíadas de 1936 na Alemanha nazista.
Entretanto, após o presidente Donald Trump chamar estes jogadores de "filhos da p***" e pedir a demissão de quem ficasse de joelhos, o protesto tem aumentado. Em uma das rodadas da NFL, 200 jogadores não se levantaram para o hino nacional.
Agora, o protesto atravessou o Oceano Atlântico e chegou na Europa.
"Nós somos contra os racistas e esta foi a maneira de compartilhar isto. Sempre iremos lutar contra este tipo de comportamento, como um time e como uma cidade", afirmou o atacante do Hertha Salomon Kalou.