De acordo com Bermudez, foi removida a rede do primeiro submarino experimental de mísseis balísticos da classe Sinpo desde que foi visto no dia 7 de agosto. Isso significa que "todo o trabalho já foi concluído".
"O submarino da classe Sinpo, a plataforma de teste submersível e a instalação experimental parecem ser capazes de ser submetidas à prova em qualquer momento", disse o comunicado do 38 North.
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— Web Sorber (@WebSorber) 11 de outubro de 2017
A análise revela também uma maior atividade no porto e modernização das instalações, o que poderá estar relacionado com o programa de construção naval da Coreia do Norte.
"O programa continua e o progresso é observado em imagens reais. Não se sabe se este programa de modernização está relacionado com o futuro desenvolvimento e posicionamento de submarinos de mísseis balísticos", escreveu Bermudez.
Por sua parte, o Dr. Peter Layton, cientista convidado do Instituto Griffith Asia, entrevistado pelo site australiano news.com.au, se mostrou surpreso com o lento progresso da construção.
Dr. Layton assegurou que por trás dessas fotos pode haver algo mais do que se vê.
"Essas fotos me sugerem que o programa de lançamento de mísseis balísticos a partir de submarinos da Coreia do Norte é mais um truque de relações públicas destinado a demonstrar a perícia técnica da Coreia do Norte e preocupar os outros", afirmou.
Dr. Layton também não acredita que o país possa construir um submarino nuclear.
O especialista lembrou que se tinha dito que a Coreia do Norte recebia ajuda de fontes externas, uma vez que o seu "programa de mísseis é extraordinariamente amplo e rápido para uma nação tecnicamente atrasada". No entanto, Dr. Layton observou que essas fotos sugerem que o país não está recebendo nenhum apoio externo para o seu programa de construção de submarinos.
Enquanto isso, aumentou a especulação de que a Coreia do Norte poderia estar planejando outro lançamento de mísseis ou um teste nuclear. O chefe do Gabinete da Casa Branca, John Kelly, afirmou que a ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte continua sendo "controlável".
No entanto, acrescentou que não se pode permitir que a nação isolada desenvolva armas para atacar os EUA.