"Larry Flynt e a revista Hustler anunciam uma oferta em dinheiro de até US$ 10 milhões por informações que levem ao impeachment e remoção do cargo de Donald J. Trump", disse um anúncio divulgado no Washington Post neste domingo.
Have dirt that could impeach President Trump? Hustler publisher Larry Flynt says he'll pay you $10 million. https://t.co/JyYFCoelDb
— Washington Post (@washingtonpost) 14 de outubro de 2017
O fundador da revista pornográfica não lançou nenhum golpe contra o presidente Trump, que nem completou seu primeiro ano no Salão Oval. Flynt disse que o presidente simplesmente é "perigosamente impróprio" para exercer seus deveres.
"O impeachment seria um assunto confuso e contencioso, mas a alternativa - mais três anos de disfunção desestabilizadora - é pior", diz o anúncio.
O rei da pornografia está à procura de alguém que possa fornecer uma "prova irrefutável" que poderia levar à remoção de Trump do poder. As informações necessárias podem estar "enterradas nas declarações de imposto secreto do Trump ou em outros registros de seus investimentos distantes".
Flynt diz que não espera que os "amigos bilionários" de Trump "o descartem". No entanto, ele acredita que há pessoas que podem encontrar as informações necessárias e para quem os US$ 10 milhões serão de grande ajuda.
Flynt disse ao Washington Post que ele espera ter acesso à sujeira pessoal de Trump "dentro de alguns dias".
"Eu não acho que você pode viver tão imprudentemente quanto Trump por 30 anos e não deixar alguma coisa ao longo do caminho", destacou.
O fundador da revista Hustler disse que não poderia pensar em "algo mais patriótico" do que tirar o presidente dos EUA do cargo enquanto o mundo está sendo "devastado pelo idiota mais poderoso da história".
Aparentemente, Flynt guarda um certo rancor contra o presidente por algum tempo. Em outubro de 2016, um mês antes das eleições presidenciais, ele ofereceu até US$ 1 milhão por vídeos escandalosos ou gravações de áudio de Trump.
A Hustler esteve procurando por "imagens de vídeo ou gravações de áudio verificáveis para uso antes das eleições de 8 de novembro, mostrando claramente a Donald Trump envolvido em atividades ilegais ou agindo de forma sexualmente depreciativa ou depreciativa", dizia o anúncio na época.