"Foram os Estados Unidos que forçaram a Coreia do Norte a criar uma bomba de hidrogênio", declarou o chefe da delegação norte-coreana durante a cúpula da União Interparlamentar (UIP) em 16 de outubro.
"A Coreia do Norte nunca discutirá seu direito a armas nucleares enquanto os Estados Unidos manterem sua ameaça nuclear e política militante em relação a Pyongyang", afirmou.
Pyongyang realizou várias tentativas de testar uma bomba de hidrogênio, muitas delas deram errado. Em 3 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter efetuado seu mais potente teste nuclear de bomba de hidrogênio avançada para míssil de longo alcance.
O respectivo teste nuclear foi condenado pela comunidade internacional. O presidente dos EUA, Donald Trump, chamou as ações de Pyongyang de "hostis e perigosas", reafirmando a prontidão de Washington de proteger os EUA e seus aliados "usando toda a variedade de capacidades diplomáticas, convencionais e nucleares disponíveis".
A Coreia do Norte, por sua vez, prometeu retaliação em resposta à ação "hostil", ameaçando atacar o território norte-americano de Guam caso haja provocações. O líder norte-americano, por sua parte, respondeu a Pyongyang prometendo "fogo e fúria" se não parar de ameaçar.
Em 13 de outubro, a Coreia do Norte reiterou sua promessa de atacar Guam um dia depois de ter afirmado que completará seu programa nuclear não importando quão grande seja a pressão internacional.