"A perda da confiança mútua é motivo de grande preocupação […] Infelizmente, essas tendências negativas foram agravadas pela decisão dos EUA de abandonar o Plano de Ação Conjunto Global sobre o programa nuclear do Irã e pelas ameaças de Washington de resolver o problema da península da Coreia através de meios militares', disse ele.
Ele acrescentou que a decisão dos EUA sobre o Irã mostra a falta de fiabilidade de Washington e que, por isso, a Coreia do Norte não tem motivos para negociar com os EUA.
Anteriormente, o chefe de uma delegação do Knesset (parlamento israelense), Nachman Shai, disse durante a 137ª Assembleia da União Interparlamentar (UIP, na sigla em inglês) que o seu país apoia a decisão de Donald Trump de revisar o acordo nuclear com o Irã.
Em 13 de outubro o presidente dos EUA Donald Trump recusou confirmar ao Congresso que o Irã observa o Plano de Ação Conjunto Global, apelou aos legisladores para que se debrucem sobre as "falhas significativas" do acordo nuclear e prometeu introduzir novas sanções contra Teerã, inclusive por "apoio ao terrorismo".
O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) estabelece as condições para que o programa nuclear iraniano funcione com fins estritamente energéticos. O acordo foi assinado em 2015 por líderes dos Estados Unidos, Alemanha, China, França, União Europeia, Rússia e Reino Unido.