Chanceler russo: posição dos EUA sobre acordo nuclear com Irã agrava problemas globais

© Sputnik / Grigory Sysoev / Acessar o banco de imagensMinistro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a postura dos EUA quanto às questões prementes como o acordo nuclear com o Irã ou as armas nucleares da Coreia do Norte apenas está agravando os problemas globais existentes.

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A decisão dos EUA de sair do acordo nuclear com o Irã e as ameaças de solução militar quanto à Coreia do Norte suscitam sérias preocupações, disse Lavrov na segunda-feira (16).

"A perda da confiança mútua é motivo de grande preocupação […] Infelizmente, essas tendências negativas foram agravadas pela decisão dos EUA de abandonar o Plano de Ação Conjunto Global sobre o programa nuclear do Irã e pelas ameaças de Washington de resolver o problema da península da Coreia através de meios militares', disse ele.

Ele acrescentou que a decisão dos EUA sobre o Irã mostra a falta de fiabilidade de Washington e que, por isso, a Coreia do Norte não tem motivos para negociar com os EUA.

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Ao mesmo tempo, o chanceler russo chamou as ações de Pyongyang de provocadoras, porque o país viola as resoluções da ONU.

Anteriormente, o chefe de uma delegação do Knesset (parlamento israelense), Nachman Shai, disse durante a 137ª Assembleia da União Interparlamentar (UIP, na sigla em inglês) que o seu país apoia a decisão de Donald Trump de revisar o acordo nuclear com o Irã.

Em 13 de outubro o presidente dos EUA Donald Trump recusou confirmar ao Congresso que o Irã observa o Plano de Ação Conjunto Global, apelou aos legisladores para que se debrucem sobre as "falhas significativas" do acordo nuclear e prometeu introduzir novas sanções contra Teerã, inclusive por "apoio ao terrorismo".

O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) estabelece as condições para que o programa nuclear iraniano funcione com fins estritamente energéticos. O acordo foi assinado em 2015 por líderes dos Estados Unidos, Alemanha, China, França, União Europeia, Rússia e Reino Unido.

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