O parlamentar revelou que o Irã já elaborou um plano de resposta à uma possível saída dos EUA do acordo.
"Faremos com que os norte-americanos lamentem", prometeu Lariyani.
No dia 13 de outubro, Donald Trump declarou que os EUA revisaram a sua estratégia em relação ao Irã e que podem romper o acordo nuclear com o país a qualquer momento.
O Teerã e o "sexteto" de mediadores internacionais (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) assinaram, em julho de 2015, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), que estabelece restrições ao programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.
O acordo proíbe que Irã acumule mais de 300 quilos de urânio enriquecido em 3,67 por cento por 15 anos e obriga a enviar o excedente desse material para outros países, em particular a Rússia.
Em janeiro de 2016, depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã cumpriu os requisitos contidos no acordo, os EUA cancelaram algumas sanções impostas ao país islâmico, mas mantiveram outras restrições, não relacionadas ao programa nuclear.
Em meados de julho de 2017, no entanto, o governo dos Estados Unidos ampliou as sanções financeiras contra o Irã, provocando novas tensões diplomáticas com o país.