EUA não têm estratégia em relação à Síria

© REUTERS / Rodi SaidCombatente das Forças Democráticas da Síria (FDS) em uma rua de Tabqa, na província de Raqqa, após retomada do controle sobre a cidade então dominada pelo Daesh
Combatente das Forças Democráticas da Síria (FDS) em uma rua de Tabqa, na província de Raqqa, após retomada do controle sobre a cidade então dominada pelo Daesh - Sputnik Brasil
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Aparentemente, a Casa Branca não tem estratégia relativamente à Síria depois da libertação de Raqqa.

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Eis o que comunica a rede de televisão NBC com referência a fontes oficiais. Segundo ela, a discussão do plano para a Síria tem registrado alguns obstáculos. Em particular, nos círculos políticos norte-americanos não se consegue chegar a uma opinião única quanto à libertação do país dos militantes sem deixar que Bashar Assad e as forças iranianas controlem a região.

Além disso, a Administração tem dificuldade em chegar a acordo no que se refere ao modo de transferir o poder na Síria.

Segundo as fontes da NBC, alguns dos membros da Administração Trump mais conservadores, entre os quais a representante oficial dos EUA na ONU Nikki Haley, apoiam firmemente a afastamento de Assad do poder. Contudo, alguns responsáveis do governo norte-americano estão certos de que somente o presidente evitará que a Síria se transforme em um "buraco preto capaz de devorar a maior parte da região".

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De acordo com a NBC, muitos conselheiros da Casa Branca acham que, avaliando a situação na Síria, os EUA prestam pouca atenção ao problema do Irã. Por causa disso cria-se a impressão de que Washington subestima a gravidade do conflito, que dura já cerca de sete anos.

Antes, as unidades árabe-curdas das Forças Democráticas da Síria anunciaram o início do assalto decisivo a Raqqa depois da evacuação dos civis e entrega dos militantes.

Conforme os dados da coalizão liderada pelos EUA, agora as Forças Democráticas da Síria controlam 90% do território da cidade. Damasco chamou as ações da aliança árabe-curda de ilegais. Os terroristas conquistaram Raqqa em 2013 e, desde então, ela era considerada a capital não oficial do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia].

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