Forças Democráticas da Síria dominam localidade valiosa em Raqqa – maior bastião do Daesh

© REUTERS / Rodi Said Um combatente das Forças Democráticas da Síria (FDS) perto do rio Eufrates, ao norte de Raqqa (foto de arquivo)
Um combatente das Forças Democráticas da Síria (FDS) perto do rio Eufrates, ao norte de Raqqa (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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As Forças Democráticas da Síria (FDS), aliadas dos EUA, teriam retomado uma das principais posições do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) durante a ofensiva na área do estádio de Raqqa.

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De acordo com a mídia, que citou o porta-voz das FDS, Mostafa Bali, as Forças Democráticas da Síria conquistaram o Hospital Nacional de Raqqa e atualmente estão combatendo na área do estádio da cidade.

Em 15 de outubro, as forças da coalizão dos EUA lançaram uma ofensiva contra os terroristas na cidade síria de Raqqa, depois de ter permitido a saída da última escolta com evacuados do antigo "maior bastião do Daesh". O porta-voz da coalizão encabeçada pelos EUA prometeu alcançar a rendição dos últimos militantes mais radicais da organização.

Anteriormente, a coalizão liderada pelos EUA anunciou ter conseguido firmar um acordo quanto à evacuação de civis de Raqqa. Quando a última escolta com evacuados abandonou a antiga "capital" do Daesh, começou o combate final contra os terroristas que permaneceram na cidade. A agência Reuters comunica que, na sequência do acordo, 275 combatentes sírios do Daesh sírios abandonaram Raqqa, enquanto cerca de 200-300 combatentes ainda estão na cidade, na maioria estrangeiros.

A coalizão, ao comentar o assunto, apontou que os terroristas do Daesh foram autorizados a abandonar a cidade segundo um acordo com as autoridades locais que controlam várias partes de Raqqa.

Desacordo quanto à estratégia

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Anteriormente, a mídia revelou que a Casa Branca não tem uma estratégia clara quanto à resolução da situação na Síria depois de liberar Raqqa, já que a discussão do plano para a Síria enfrentou várias "dificuldades". Em particular, nos círculos políticos norte-americanos não se consegue chegar a uma opinião única quanto à libertação do país dos combatentes do Daesh sem deixar que Bashar Assad e as forças iranianas controlem a região. 

Além disso, a Administração tem dificuldade em chegar a acordo no que se refere ao modo de transferir o poder na Síria.

Washington afirmou repetidamente que não vê Bashar Assad como líder da Síria depois da guerra. Os EUA defendem, em particular, um plano implicando a elaboração de uma nova constituição do país árabe e a realização de eleições presidenciais sob observação internacional, após a libertação do país dos grupos terroristas.

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