Desde fevereiro do ano em curso Pyongyang realizou 15 testes balísticos e nucleares, a maioria de quais foi bem-sucedida. O país lançou dois mísseis balísticos intercontinentais Hwasong-14, com um alcance operacional de 8,5 mil km. Um míssil sobrevoou o Japão em setembro. Outro teste provocou um sismo na China.
A sua utilização põe em perigo a Europa de Leste, a Turquia, a Grécia, os países escandinavos, a Alemanha, o nordeste da Itália, a Escócia, o norte da Grã-Bretanha, o Alasca, o oeste do Canadá, bem como Oriente Médio, Índia, nordeste do Egito e a maior parte da Austrália, nota o ABC.
Nos últimos meses a Coreia do Norte testou também um míssil com o alcance operacional de 10 mil km. Neste contexto, tal arma pode alcançar quase toda a Europa, exceto várias regiões do sul da Espanha e Portugal. Além disso, na zona do risco ficam a Tunísia, o Egito, a Austrália, a maior parte da África e o Leste da Líbia, as cidades norte-americanas de Nova York, Los-Angeles e Washington, bem como a cidade da Nova Zelândia Auckland e o nordeste do México.
Pyongyang possui também mísseis Scud-C MaRV e Scud-B MaRV, destinados a atacar áreas em uma distância de até 1 mil km. Estes mísseis são sempre perigosos para os países vizinhos da Coreia do Norte (a Coreia do Sul e o Japão).
Os mísseis lançados a partir de submarinos representam igualmente grande ameaça. Eles possuem um alcance de até 1,2 mil km mas podem potencialmente alcançar alvos em uma distância de até 2,8 mil km, o que põe em perigo toda a região do Pacífico.
De acordo com o ABC, as regiões que ficam fora do alcance dos mísseis norte-coreanos são o Brasil, a Argentina, o Chile, a Bolívia, o Peru, o Paraguai, o Uruguai, o sul do Equador, da Venezuela, da Colômbia, de Guiana, bem como várias regiões da Antártida.