O acordo foi assinado em Moscou em 21 de dezembro de 2000. Conforme o documento, as partes se obrigaram a contribuir para conservar a especialização industrial e técnico-cientifica das organizações e empresas que participam do desenvolvimento, produção e provas de equipamento militar e armamento, bem como manutenção e fabrico de itens para exercícios e auxiliares.
"A Ucrânia começou reduzindo a cooperação ainda antes dos acontecimentos de 2014. Depois disso, de fato, todos os laços foram rompidos. Poroshenko, após ter sido eleito, logo proibiu qualquer cooperação entre as empresas nessa área", explicou o cientista político Aleksei Podberezkin no ar do serviço russo da Rádio Sputnik.
"Na Rússia, a indústria foi reorientada para outros produtores. Outro assunto é a Ucrânia, porque lá não tem outros consumidores exceto os russos. Toda a indústria militar ucraniana foi criada como parte da soviética, ninguém precisa dela no Ocidente", afirma o cientista político.
"Por isso, o que aconteceu significa, do meu ponto de vista, que Ucrânia já registrou a morte do doente, ou seja, da sua indústria militar, de maneira formal, emitiu o respectivo documento, uma 'certidão de óbito'", concluiu Aleksei Podberezkin.