Espanha aplica artigo 155º da Constituição, anulando independência da Catalunha

© REUTERS / Susana VeraBandeira independentista da Catalunha
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Na manhã da quinta-feira (19), o presidente da Catalunha confirmou que o parlamento catalão pode declarar independência caso as autoridades da Espanha se recusem a realizar conversações. Hoje, encerra-se o prazo dado por Madri ao líder catalão para pronunciamento do estatuto da região.

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Na manhã dessa quinta-feira (19), dez minutos antes do encerramento do prazo dado por Madri para a Catalunha confirmar seu estatuto, o líder da região, Carles Puigdemont, disse que "caso o governo continue impedindo o diálogo e continue suas repressões, o parlamento catalão […] pode declarar a independência". 

Puigdemont confirmou que, até então, a declaração da independência está suspensa.

Em resposta, o governo da Espanha afirmou que vai aplicar o 155º artigo da Constituição para suspender o regime de autonomia da Catalunha. O governo prometeu fazer de tudo para "recuperar o mais rápido possível a legalidade e ordem constitucional, recuperar a coexistência pacífica entre cidadãos e acabar com a deterioração econômica causada pela situação instável na Catalunha".

De acordo com o governo espanhol, reunião de emergência será realizada neste sábado (21).

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Além disso, um grupo especial de especialistas se encontra em Madri para determinar as ações que podem vir a ser aplicadas, caso a Catalunha se recuse a cumprir suas obrigações em conformidade com a Constituição da Espanha.

No dia 1º de outubro, na Catalunha foi realizado um referendo sobre a independência da região, no qual, de acordo com autoridades locais, mais de 90% votaram a favor da separação da Espanha. A Corte Institucional da Espanha qualificou a votação como ilegal por não condizer com a Constituição do país.

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