"Expressamos a nossa maior preocupação com os eventos recentes no estado de Rakhine de Mianmar e os abusos violentos e traumáticos que os Rohingya e outras comunidades sofreram", afirmou em comunicado o Departamento de Estado. "É imperativo que todos os indivíduos ou entidades responsáveis por atrocidades, incluindo atores não estatais, sejam responsabilizados".
Os membros da etnia rohigya não são oficialmente reconhecidos pelo Governo como cidadãos e tentam deixar Mianmar e rumar para países de maioria muçulmana como Malásia e Indonésia.
Desde agosto, cerca de 600 mil refugiados fugiram do país e entraram em Bangladesh.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as ações militares em Rakhine são "um exemplo clássico de limpeza étnica".