De acordo com a publicação, a planilha até então desconhecida dos investigadores apontaria a existência de uma conta-corrente aberta especificamente para o pagamento de partidos e políticos. No total, 64 nomes são mencionados, um deles supostamente sendo o de Temer.
O atual presidente da República teria recebido um "crédito" de R$ 1 milhão no dia 2 de setembro de 2014, segundo anotações da planilha publicadas pela Época. O documento estava em uma das pastas do empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS, apreendida em 11 de maio deste ano.
Transações como essa já haviam sido relatadas pelos irmão Joesley e Wesley Batista e pelo executivo da JBS, Ricardo Saud, em suas delações premiadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) – homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A revista mencionou que a conta-corrente citada na planilha teria recebido um aporte total de R$ 56 milhões, e que a origem do dinheiro seria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No trecho do documento publicado pela Época, aparecem ainda nomes que seriam de políticos tanto da base de Temer quanto da oposição.