Deputado dos EUA: FBI deve entregar ao Congresso documentos do dossiê Trump imediatamente

© REUTERS / Carlos BarriaO presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan olha para o presidente dos EUA Donald Trump enquanto ele assina medida que prevê a desaprovação do Congresso de uma regra apresentada pela Comissão de Valores Mobiliários sobre "Divulgação de Pagamentos por Emissores de Extração de Recursos". No Salão Oval da Casa Branca em Washington, EUA, 14 de fevereiro de 2017
O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan olha para o presidente dos EUA Donald Trump enquanto ele assina medida que prevê a desaprovação do Congresso de uma regra apresentada pela Comissão de Valores Mobiliários sobre Divulgação de Pagamentos por Emissores de Extração de Recursos. No Salão Oval da Casa Branca em Washington, EUA, 14 de fevereiro de 2017 - Sputnik Brasil
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De acordo com especulações da imprensa norte-americana de janeiro, um ex-funcionário do Serviço de Inteligência do Reino Unido elaborou um dossiê controverso quanto às alegadas ligações da campanha eleitoral de Trump com a Rússia.

Paul Ryan, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, apelou para que o Departamento Federal de Investigação (FBI, sigla em inglês) entregue imediatamente ao Congresso documentos que provem o pagamento Democrata pelo controverso dossiê contra o presidente norte-americano, Donald Trump.

"O FBI precisa cumprir com a solicitação documental do Congresso, os documentos estão em suas mesas agora e eles devem entregá-los imediatamente", afirmou Ryan durante o evento Reuters Newsmakers em Washington, após ser perguntado sobre a investigação do dossiê.

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Em janeiro, vários veículos de imprensa norte-americanos informaram sobre a existência de um dossiê controverso de 35 páginas, elaborado pelo ex-funcionário do Serviço de Inteligência do Reino Unido, Christopher Steele, com acusações de que Trump teria participado de atividades que poderiam torná-lo vulnerável à chantagem russa. Moscou negou estas afirmações.

Uma matéria posterior publicada pelo Washington Post revelou que o dossiê, elaborado por uma empresa de investigações, Fusion GPS, foi financiado pela campanha eleitoral de Hillary Clinton e pelo Comitê Nacional Democrata.

Segundo a imprensa, a Fusion GPS foi originalmente contratada para realizar investigações durante a campanha primária do partido republicano em 2016 para o então desconhecido doador republicano que queria derrotar Trump. 

Moscou, bem como Trump, repetitivamente negaram a assim chamada "colusão" durante a última corrida presidencial dos EUA. A Rússia qualifica as acusações como ferramenta da disputa doméstica em Washington. Atualmente, a investigação sobre a alegada interferência russa está a cargo do procurador especial, Robert Mueller, e pelo Congresso. Trump descreveu a investigação como "caça às bruxas". 

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Trump anunciou sua prontidão pessoal em participar do interrogatório pelo diretor do FBI, Robert Mueller, no quadro da investigação. Contudo, ele frisou que "ninguém pediu para que participasse". O presidente dos EUA voltou a desmentir qualquer possibilidade de aliança entre sua campanha eleitoral e a Rússia, e pediu para que o Departamento de Justiça desse um basta na investigação por ausência de provas.

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