"Sim, eles devolveram as bandeiras e arquivo do consulado. Mas esse processo é acompanhado por uma série de ações que são absolutamente inaceitáveis para nós. Essas ações violam de forma grosseira tanto as disposições da convenção sobre relações consulares de 1963 como convenção consular bilateral", declarou aos jornalistas o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.
No início de setembro, por exigência das autoridades norte-americanas, o Consulado Geral da Rússia em São Francisco, bem como a Representação Comercial da Rússia em Washington e imóveis diplomáticos em Nova York, foram fechados. A polícia realizou buscas nos locais.
Posteriormente, autoridades norte-americanas tiraram as bandeiras russas do Consulado Geral da Rússia em São Francisco e da Representação Comercial em Washington. Moscou considera que as ações norte-americanas são "hostis" e "desrespeitam os símbolos estatais da Rússia".
Por sua vez, a parte norte-americana está certa de que tais ações são legais. "Acho que é respeitoso tirar a bandeira, embrulhá-la, guardar para passar ao governo do país e devolver. No mundo, há muitos países que não cuidariam disso de tal maneira", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Agora cabe à Justiça decidir quem tem razão. A companhia White&Case vai representar a parte russa.