EUA impõem 'sanções mais severas da história' contra Coreia do Norte

© REUTERS / KCNA Lançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-12 (29 de julho, 2017)
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Os legisladores da Câmara de Representantes dos EUA aprovaram as "sanções mais severas da história" contra Pyongyang, destinadas a restringir o acesso do país asiático aos mercados financeiros mundiais.

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O projeto de lei recebeu o nome do estudante estadunidense Otto Warmbier, que faleceu em junho desse ano depois de ter sido repatriado da Coreia do Norte onde ficou preso por um ano e meio.

A Lei de Sanções Nucleares Otto Warmbier, elaborada contra Coreia do Norte, foi aprovada na Câmara de Representantes dos EUA na terça-feira (24) com 415 votos a favor e apenas dois contra.

Tal medida legislativa foi designada para "impor sanções de maior alcance jamais dirigidas contra Coreia do Norte", comunica o republicano Andy Barr, quem representou a iniciativa.

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As sanções têm como objetivo intensificar a pressão econômica sobre Coreia do Norte como resposta a seu programa nuclear e de mísseis. A Lei Otto Warmbier proíbe que qualquer instituto estrangeiro que realiza negócios ou coopera com Coreia do Norte faça negócios com empresas estadunidenses.

"Nomear esta legislação em homenagem a Otto Warmbier não o trará de volta a vida, mas recordará ao mundo que não se pode ganhar nada, mas, sim, perder tudo se trabalhar com um regime tão malvado", declarou o líder da maioria da Câmara, Kevin McCarthy, despois de os legisladores terem aprovado o projeto de lei.

Em março de 2016, o estudante norte-americano de 22 anos Otto Warmbier foi acusado de crimes contra a Coreia do Norte e condenado a 15 anos de prisão com trabalhos forçados por ter roubado um cartaz com um lema político de um hotel onde ele estava alojado como turista.

O jovem foi transportado aos EUA em 13 de junho deste ano com "grave lesão neurológica" e morreu pouco depois.

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De acordo com os resultados revelados da autópsia realizada pelo Gabinete de Medicina Legal da cidade de Hamilton (Ohio, EUA), o jovem morreu devido a uma deficiência crônica de oxigênio e sangue no cérebro.

Por sua vez, os pais de Otto denunciaram que, durante a permanência de seu filho no país asiático, este teria sido torturado sistematicamente. Esta acusação foi reafirmada por Donald Trump.

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