"Temos que pensar mais globalmente", disse Wesley nesse ano, falando sobre "equipas tripuladas e não tripuladas", ou robôs e pessoas que colaboram no veículo armado.
Um dos meios para alcançar isso é com a ajuda de "um tipo de condução auxiliada", disse na segunda-feira (23) à publicação C4ISRNET o diretor da prototipagem dos veículos armados para o Exército norte-americano, Chris Ostroksi. "Por exemplo, se você tiver alguns dados prévios, estes podem ajudar a escolher uma rota melhor", disse. "Não queremos alinhar os nossos veículos de combate em colunas, mas queremos que eles sejam capazes de ajudar na direção".
O veículo precisa de ser capaz de ver os alvos no terreno, tal como no ar, dizem os pesquisadores, para lidar com os perigos tais como "helicópteros e drones pequenos".
Os sensores vão ajudar a garantir às tropas no tanque a visão do que se passa na parte exterior e dobrar o sistema de deteção de fogo hostil, o que possibilita ao tanque aniquilar as ameaças. Claro que há algumas questões a resolver, como a de dar ao veículo a possibilidade de atirar: "Vocês podem ter um algoritmo para detectar tudo, mas haveria a tendência de detectar coisas que não precisam ser detectadas", notou Klager.
Por exemplo, o sensor pode ter dificuldade em diferenciar se um flash de luz à distância de 200 metros é um reflexo do Sol ou o inimigo atirando no tanque. Levando em conta os perigos de atirar nos alvos que de fato não são alvos, o serviço diz que é necessário ter um nível de alertas falsos muito baixo para o sucesso do sistema de deteção de fogo como um sistema plenamente automatizado.