"Não conseguiremos recuperar sozinhos todas as destruições, por isso temos que apelar a nossos amigos russos. Hoje em dia, a economia da Rússia está estável, especialmente no que se refere à área de gás e petróleo. A Rússia tem uma experiência rica e todos os tipos de meios técnicos para poder recuperar a infraestrutura destruída, bem como ajudar a utilizar novos jazigos revelados durante a guerra. Aliás, foi a questão da construção do duto de gás pelo território da Síria a partir dos países do golfo Pérsico que virou o principal motivo da guerra de hoje. A Síria e a Rússia estavam contra esse projeto", explucou Ammar al Usef à Sputnik Árabe.
O economista frisou que a Rússia deve receber a possibilidade de ser o maior investidor na recuperação da Síria.
"Pelos motivos mencionados, à Rússia deverá ser proporcionada a possibilidade da maior participação no investimento para recuperação da Síria no do seu setor do gás", disse Ammar al Usef.
Ammar al Usef citou dados das últimas estimativas, de acordo com as quais "para recuperar os poços de gás, destruídos pelos terroristas, será preciso cerca de US$ 60-70 bilhões (R$ 194-226 bilhões). São necessários investimentos adicionais para a exploração de novos jazigos no mar Mediterrâneo. Segundo dados preliminares, a Síria possui grandes reservas de gás que a ajudarão no futuro", assinalou o especialista em economia.