Em particular, o novo míssil balístico norte-coreano Hwasong-14 lembra em muito o míssil soviético P-36M, escreve a edição.
Anteriormente a comunidade internacional acreditava que Kim Jong-un iria precisar de mais de 10 anos para desenvolver um protótipo funcional de um míssil balístico que representasse ameaça. Mas, tudo se alterou quando o Hwasong-14 atravessou o espaço aéreo do Japão, informa a edição.
O Hwasong, palavra que significa "estrela fogosa" alcançou uma altitude de 2,8 mil km e voou cerca de 930 km por cima do mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) em 39 minutos. Consequentemente, o Alasca e o Havaí podem se tornar seus alvos potenciais.
De acordo com a edição, inicialmente os responsáveis do Ministério da Defesa russo pensavam que o míssil era só um dos "brinquedos improvisados" que o líder norte-coreano gosta de mostrar nos desfiles. Mas o Pentágono afirmou que o míssil era real.
Um analista militar russo supõe que o míssil pode ser uma cópia dos mísseis soviéticos de longo alcance, como o P-36M, capaz de encarregar várias ogivas, porque possui todas as características principais deste míssil. Em primeiro lugar é visível a semelhança da carenagem aerodinâmica dos mísseis, afirma o Asia Times.
"Desde o ano de 2000, Pyongyang enviou espiões para a Ucrânia, algumas vezes através de Moscou, o que forçou a Rússia a alertar Kiev para que os interceptasse. Mas parece que Pyongyang se aproveita dos laços enfraquecidos entre Moscou e Kiev", escreve um dos analistas.
Em meio de suspeitas de que os norte-coreanos podiam ter roubado tecnologias avançadas da Ucrânia, foi posta em questão a ação das autoridades chinesas, que adquiriram informação e equipamentos militares ao mesmo país.