Documentos sobre morte de Kennedy também revelam planos para assassinar Fidel Castro

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Em 21 de outubro, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a publicação de mais de 2.800 arquivos desclassificados sobre a morte do ex-presidente do país, John F. Kennedy (JFK), que foi assassinado em 1963 após ter recebido vários tiros durante uma visita à cidade de Dallas, no Estado americano do Texas.

Através do site dos Arquivos Nacionais dos EUA, vários detalhes foram revelados, incluindo os relatórios e memorandos da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês) sobre as tentativas de assassinato do falecido líder cubano Fidel Castro, bem como de líderes diferentes no mundo.

De acordo com um relatório de 1975, "os planos da CIA — apoiados por uma série de esquemas estranhos — incluíram algum contato com elementos do crime organizado" para realizar o assassinato de Fidel. Os métodos considerados pela agência dos EUA foram "o veneno, as pílulas de botulismo e o uso de grupos cubanos no exílio", diz o documento.

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De acordo com outro arquivo de 1975, a CIA tentou assassinar o homem que liderou a Revolução Cubana "em datas iniciais como 1959 ou 1960", ao mesmo tempo que os EUA começaram a orquestar os preparativos para a intervenção militar fracassada por playa Girón, na Baía dos Porcos, realizada em abril de 1961.

O mesmo relatório desclassificado revelou que Robert Kennedy, irmão do ex presidente dos EUA e que serviu como procurador-geral dos EUA, estava ciente de um enredo envolvendo a contratação de um homem armado que dispararia contra Fidel Castro.

Outro memorando do FBI, datado de 26 de fevereiro de 1964, revela os detalhes de uma reunião no Estado americano da Flórida, na qual as autoridades estadunidenses concordaram em alocar US$ 100.000 pelo assassinato de Fidel Castro, US$ 20.000 a mais do que o assassinato de seu irmão Raúl, e a mesma quantia a ser paga pela morte do guerrilheiro argentino Ernesto 'Che' Guevara.

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