Mesmo envolto em julgamentos e já tendo uma condenação na Operação Lava Jato, Lula possui boa vantagem. Em qualquer cenário apresentado ao eleitor, Lula fica com o mínimo de 35% e o máximo de 36% das intenções de voto.
Já Bolsonaro soma 15% quando enfrenta Lula, e seria hoje o adversário do petista em um segundo turno. O ex-capitão do Exército cresce para 18% se o ex-presidente não concorrer e for substituído pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad – neste cenário ele aparece empatado com Marina Silva, da Rede.
Falando em Marina, ela é a terceira colocada em qualquer cenário com a presença de Lula, com índices que variam entre 8% e 11%, dependendo dos adversários. Se Lula estiver fora da disputa, Marina lidera, empatada com Bolsonaro na preferência do eleitor.
O apresentador Luciano Huck (sem partido), cogitado nas últimas semanas como um possível candidato à Presidência da República, aparece com 8% no cenário sem Lula – na presença do petista, o seu índice cai para 5%.
Mais abaixo a disputa é acirrada. Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin e João Doria (ambos do PSDB) surgem embolados, com percentuais entre os 5% e 7%. Ciro sobe até os 11% quando Lula é substituído por Haddad (que tem a preferência de 2%).
Na pesquisa espontânea – quando o Ibope não apresenta ao entrevistado os nomes dos concorrentes –, Lula aparece com 26% das intenções de voto (no Nordeste tem 42%) e Bolsonaro com 9%. O pelotão seguinte fica muito distante entre 2% (Marina) e 1% (Ciro, Alckmin, Dilma, Temer, Doria).
A pesquisa do Ibope foi feita entre os dias 18 e 22 de outubro, com 2.002 pessoas em todos os Estados brasileiros, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.