A aeronave se assemelha ao B-2 Spirit, mas há diferenças importantes.
O B-21 tem os motores mais perto da junção entre a asa e a fuselagem, enquanto os do B-2 estão claramente separados da fuselagem. O Raider pode mascarar a assinatura infravermelha dos quatro motores.
Nas missões nucleares a Força Aérea vai dotar o B-21 com o míssil nuclear de cruzeiro de longo alcance LRSO, informa o The National Interest. O aparelho também vai carregar bombas nucleares, em particular a nova B-61-12. A combinação destas armas vai permitir ao B-21 usar seus mísseis de cruzeiro furtivos para abrir caminho através da rede de defesa aérea inimiga antes de lançar as bombas B-61 em alvos primários e secundários.
Nas missões convencionais, o B-21 vai carregar o míssil de cruzeiro JASSM-ER e bombas GBU-31, guiadas por satélite. O B-21 pode utilizar estas armas de maneira semelhante às armas nucleares, disparando os mísseis contra as linhas de defesa do inimigo antes de lançar as JDAMs.
O The National Interest indica que o B-21 pode ser muito mais do que um simples bombardeiro devido às tecnologias avançadas utilizadas no seu desenvolvimento. O Raider deverá se tornar o primeiro bombardeiro multifuncional norte-americano, dotado de drones, meios de vigilância, comunicação, reconhecimento e guerra eletrônica.
Planeja-se que o B-21 Raider comece a voar em 2020. A Força Aérea dos EUA deverá construir pelo menos uma centena destes bombardeiros para substituir os B-52H Stratofortress e B-1B Lancer.