Criado somente a partir de metais compatíveis biologicamente (titã, zircónio, nióbio), o material pode prolongar muito o prazo de funcionamento de implantes médicos. O artigo sobre a elaboração foi publicado na revista Materials Science and Engineering: A.
O tecido ósseo por muito tempo foi considerado único pelas suas características: ao mesmo tempo, ele é flexível e sólido, o que lhe permite funcionar no organismo dezenas de anos com cargas permanentes cíclicas. Mas, às vezes, ossos são danificados ao ponto de ser necessário substituí-los.
Nos últimos anos, o transplante mais popular de ossos corresponde aos implantes de titãs compatíveis com os tecidos vivos do corpo humano. Contudo, eles têm uma desvantagem – não são tão flexíveis como os ossos, fazendo com que muitas vezes haja um desbalanceamento mecânico-biológico do organismo humano. O tecido ósseo para de receber carga, função que é passada para um material mais duro do implante. Enfim, as células do tecido morrem, porque o organismo deixa de considerá-las importantes. Por causa disso, desaparece a ligação do implante com o osso, obrigando, assim, sua substituição.
Assim como o anterior, titanífero, as ligas de titã, zircónio e nióbio são muito resistentes ao impacto do agressivo organismo humano. Graças à flexibilidade igual ao do osso, os implantes desta liga são muito mais duráveis.
A nova liga super-resistente também pode ser usada na medicina personalizada. Os cientistas aprenderam a criá-lo em pó, tornando-o adaptável a outras tecnologias. Por isso, com ajuda de impressoras 3D, como o pó podem ser feitos implantes de metal a um nível de porosidade necessário.