De acordo com a edição, no texto do discurso do diretor do Conselho Geral do Twitter, Edgett Sean, está escrito que "foram reveladas 36.746 contas que geram um conteúdo automatizado, relacionado às eleições, e possuem ao menos uma característica que as ligariam à Rússia".
Também, segundo o texto, estas contas enviaram cerca de 1,4 milhão de publicações sobre as eleições presidenciais de 2016 nos EUA, que receberam cerca de 288 milhões de "respostas".
De acordo com o mesmo discurso, estas contas representam 0,012% de todas as contas da rede social.
O especialista em ciências políticas, Grigory Trofimchuk, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou sobre as novas "provas" da alegada interferência russa nas eleições norte-americanas.
Este explicou quais são os motivos da campanha informacional contra a Rússia, que é desencadeada pelos EUA.
"Os EUA estão preparando terreno para que o próximo chefe da Casa Branca seja o presidente mais furioso em relação à Rússia. Justamente por isso há uma onda informacional sobre aliados do Kremlin que estão infiltrados no poder norte-americano com detenções reais. Mas a própria Rússia não precisa cair neste tipo de extremo nem endemoninhar coisas simples, tais como redes sociais Facebook, Twitter e assim por diante, que são controladas do Ocidente. É preciso tratar a nova onda de 'provas' tranquilamente."
O Kremlin, bem como a Casa Branca, desmentiu a existência de tal "complô". As próprias redes sociais afirmam sobre certa atividade suspeitosa foi registrada antes das eleições, mas não mencionam a Rússia neste sentido.