"Sob o pretexto de luta contra a 'ameaça russa', Washington procura […] não apenas fazer os europeus gastar mais com a defesa, mas também reforçar suas posições econômicas e energéticas na Europa, afastar nossos projetos energéticos conjuntos e afastar a Rússia do mercado de armas, o que o último pacote de sanções visa fazer", disse Lavrov.
Em 27 de outubro, o Departamento de Estado dos EUA sugeriu introduzir novas sanções contra 33 empresas da indústria de defesa e cinco agências de inteligência russas.
Além de sanções, Sergei Lavrov falou sobre a situação em torno da crise norte-coreana.
Ele acredita que, caso Washington decida atacar a Coreia do Norte, não vai consultar com a Coreia do Sul, apesar de anteriormente "o presidente sul-coreano nos assegurou que os EUA não podem aplicar a força sem consultar com a Coreia do Sul".
"Ouço declarações diferentes por parte de Washington que não nos fazem pensar que haverá alguma coordenação, alguma consulta e ainda menos alguma autorização solicitada", opinou o ministro russo.