Já houve uma série de tentativas de se afastar do sistema de petrodólares, especialmente dentro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), porque alguns de seus membros não têm boas relações com Washington. Mais do que isso, a Rússia sugeriu que a China e o Japão comprassem petróleo em yuan e iene.
Em 2014, uma empresa financeira kuwaitiana deu um passo adiante ao sugerir o benefício para o Conselho de Cooperação do Golfo através da venda de petróleo em troca de bitcoins. Segundo a empresa, as transações com a criptomoeda serão mais rápidas, mais baratas e mais eficientes.
A China tomou a dianteira na luta contra o petrodólar. Em 2012, o Irã começou a vender petróleo em yuan. Em 2017, em resposta às sanções dos EUA, um membro da OPEP, a Venezuela, também começou a cotar o preço do petróleo na moeda chinesa. Ao mesmo tempo, a China continua pressionando a Arábia Saudita para fazer o mesmo.
Enquanto a China impulsiona o "petroyuan", a Rússia também está tomando medidas que poderiam ter sérias implicações para o dólar norte-americano, lê-se no artigo.
Com esses grandes movimentos da China e da Rússia, não há dúvida de que o dólar enfrentará grande pressão em breve, conclui o autor.