Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores calcularam o momento magnético de prótons e antiprótons, com a intenção de verificar a ideia de que todas as partículas têm seu gêmeo na antimatéria com os mesmos números quânticos, mas que estes últimos são exatamente o oposto.
O predomínio da matéria, ou seja, do momento magnético dos prótons deste estudo, poderia explicar por que a matéria dominava a antimatéria, após o qual apareceu nosso universo.
Para provar isso, os cientistas do projeto BASE do grande laboratório europeu de Física de Partículas CERN na Suíça, calcularam este momento magnético destas partículas e chegaram a uma conclusão inesperada.
Estas pequenas medidas possuem enormes implicações, inclusive pode-se dizer que são universais, afirmam os cientistas. "Todas as nossas observações mostraram uma simetria completa entre matéria e antimatéria, de modo que o universo não deveria existir na realidade", comunicou à Live Science o investigador principal do projeto, Christian Smorra.