Contudo, ele acredita ser pouco provável que em Washington arrisquem aplicar tal medida, apesar das numerosas razões significantes.
"Em primeiro lugar, a economia chinesa é muito mais forte e diversificada. A resposta da China seria sentida nos EUA", nota o especialista.
Outro fator muito importante é, de acordo com ele, impossibilidade de criar uma "coalizão internacional" com países que concordem com a introdução de sanções contra a China.
"Em relação à Rússia, conseguiram reunir uma coalizão deste tipo, ainda que estes países imponham sanções de modo diferente. A coalizão anti-China colapsaria antes mesmo de ser criada, justamente porque a China é uma parceira importante para muitos países", opinou ele.
"Acredito que seria racional se a Rússia e a China desenvolvessem ainda mais suas relações de parceria na esfera financeira, ambas abertas à globalização. Mas é necessário levar em consideração que as ferramentas financeiras devem ser usadas apenas para fins políticos."