Nos últimos anos, os cientistas têm estudado ativamente a influência das missões de longa duração sobre a saúde humana. A maioria desses estudos foi realizada a bordo dos ônibus espaciais norte-americanos, na Estação Espacial Internacional e em alguns biosatélites russos. Os cientistas descobriram uma série de ameaças para a saúde dos futuros colonizadores de Marte.
Os experimentos com drosófilas (moscas-da-fruta) revelaram que os voos espaciais de longa duração sob condições de imponderabilidade prejudicam sua imunidade natural e as tornam mais vulneráveis a fungos. Outras pesquisas revelaram que a vida no espaço acelera o envelhecimento da medula óssea, enquanto o efeito da radiação cósmica sobre o cérebro reduz o QI.
Esses exames revelaram um fenômeno estranho: a localização das áreas do cérebro dos participantes do experimento mudou. Uma parte das áreas perto dos olhos ou que estão ligadas à percepção da informação ficaram deformadas.
Segundo os especialistas, para lidar com esse problema apenas é preciso instalar na nave espacial um centrifugador que permitiria à tripulação sentir temporariamente a gravidade, o que, por sua vez, minimizaria as consequências da imponderabilidade para a saúde dos astronautas.