"Pedi-lhes [aos EUA] há umas semanas para armá-los [os drones] e usá-los se necessário", disse na entrevista à agência Reuters, o ministro da Defesa Kalla Mountari.
Perguntado se os EUA tinham aceitado o pedido, o ministro disse: "Os nossos inimigos descobrirão".
O comentário aumentou as apostas na operação controversa norte-americana contra os rebeldes lançada em 2013, ainda no governo de Barack Obama.
Falando com a Reuters, um oficial norte-americano anônimo cortejou os comentários de Mountari, sugerindo que "os drones armados seriam úteis na proteção das tropas norte-americanas e militares que são possíveis alvos". Contudo, o oficial disse que não sabia que algum acordo tinha sido concluído.
De acordo com Mountari, o Níger considera as tropas norte-americanas no país, parceiros próximos.
"Estamos trabalhando muito estreitamente. A óbvia prova disso, é que os norte-americanos e os nigerinos morreram em campo de batalha em prol da paz e segurança do nosso país", disse ele.
De acordo com a Reuters, a expansão da presença militar dos EUA no Níger podia se tornar impopular tanto nos EUA, como no país africano. As operações com drones são também controversas por causa de terríveis mortes civis causadas por ataques de drones.