O tanque é dotado de duas dezenas de foguetes de 220mm equipados com ogivas termobáricas ou incendiárias. As últimas provocam uma explosão enorme emitindo uma nuvem química inflamável. A salva completa devastará uma área de 200 x 400 metros.
Durante o treinamento em Shikhany, drones especiais sobrevoaram a área, ajudando os lançadores de mísseis a atingirem seu alvo — uma instalação militar, informou o The National Interest .
O Buratino não possui um alcance operacional elevado, de até 3,5 km na sua versão TOS-1 e de até 6 km na TOS-1A. Mas aparentemente os criadores não consideraram o curto alcance do blindado como uma desvantagem, afirma o autor do artigo Robert Beckhusen. Ao contrário, eles consideraram o TOS-1 como uma arma de apoio às forças armadas durante os ataques nos campos de batalha europeus. O Buratino se destina para destruir bunkers, fortificações militares e zonas urbanizadas.
Em 2016, o exército do Azerbaijão atacou as forças da Arménia, durante um dos mais mortíferos episódios de violência na área em disputa de Nagorno-Karabakh.
De acordo com o governo russo, a Arábia Saudita pode se tornar um comprador dos blindados, afirma o autor. O acordo de fornecimento de armas de 3 bilhões de dólares com a Arábia Saudita, inclui o fornecimento dos sistemas TOS-1A e os S-400, bem como os lança-granadas AGS-30 e mísseis antitanque Korney-EM e AK-130s.
A Rússia está modernizando seus TOS-1A. Recentemente em 2016, o país finalizou o desenvolvimento da nova versão do foguete para o blindado, com uma nova ogiva e um novo propulsor a combustível sólido que permite um alcance adicional de 4 km até 10 km.