Puigdemont e quatro secretários de governo fugiram para a Bélgica depois da ativação da intervenção espanhola na Catalunha no último dia 28. Nove outros membros do gabinete foram presos em Madri, oito deles sem a possibilidade de pagamento de fiança.
“Os eleitores que nos apoiaram sempre souberam qual era o nosso objetivo. Ainda assim, dois anos depois dessas eleições, nós somos acusados de sedição, conspiração e rebelião por concretizarmos um programa eleitoral que nunca escondemos. É uma conspiração estranha, esta que recebe o voto popular”, escreveu.
Em uma coluna publicada no periódico britânico The Guardian, Puigdemont se disse tomado de uma "indignação colossal" e prometeu lutar pelos direitos dos separatistas. Ele afirmou que sua intenção é a de chamar a atenção de outros países da União Europeia para a "repressão espanhola" e "exigir uma solução política, e não judicial, para a questão".