De acordo com os cientistas, um enorme oceano salgado existe na superfície do satélite, coberto por uma camada de gelo de 1 a 25 km de espessura.
Os cientistas supõem que a fonte de calor nas profundezas do Encélado pode ser a desagregação radioativa da matéria. Mas este mecanismo só poderia funcionar por alguns milhões de anos, o que seria insuficiente para criar as condições favoráveis para a vida, informa o Lenta.
Os cientistas criaram um modelo interativo que mostrou que as forças de maré que surgem devido ao deslocamento do satélite pela órbita elíptica em torno de Saturno, podem aquecer a água dentro do núcleo da Lua. Isto acontece devido à fricção que surge durante a circulação do líquido nos solos porosos. A temperatura da água aumenta e ao atingir 90 °C se expulsa para o oceano perto dos polos do Encélado, depois é liberada para o espaço em forma de gêiseres de gelo. Tal mecanismo, de acordo com cientistas, poderia funcionar durante milhares de anos e permitiria as condições favoráveis para a existência da vida.