Anteriormente, apenas EUA, Nicarágua e Síria eram contrários ao acordo. A nação centro-americana alegava que o texto aprovado pela COP em Paris não fazia o suficiente para limitar emissões e ajudar países mais pobres a se adequarem às medidas, mas mudou o posicionamento. A vice-presidente do país, Rosario Murillo afirmou que a Nicarágua percebeu que o Acordo era "o único instrumento que temos" para lidar com as mudanças climáticas.
Fontes familiares à negociação disseram que a Síria precisava de mais tempo para avaliar o impacto do acordo em sua economia já devastada pela guerra civil que dura seis anos. A influência de parceiros dos sírios teria sido determinante na tomada de decisão.
O acordo de Paris foi assinado por quase 200 países em dezembro de 2015, em um esforço para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa e o limite de aquecimento global a menos de 2 graus Celsius.