"Recomendamos aos nossos cidadãos que vivem no Líbano a deixar o país imediatamente e abster-se de visitá-lo", informou o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita nesta quinta-feira (9).
A resignação de Hariri ocorreu depois do anúncio do ministro das Relações Exteriores saudita, Thamer Banhan, sobre estar esperando que o Líbano "atue para deter" o movimento Hezbollah – parte do governo do país – por representar ameaça à Arábia Saudita.
Hariri, que foi primeiro-ministro do país entre 2009 e 2011 e assumiu o governo mais uma vez em 2016, no sábado (4), pediu afastamento das funções durante visita à Arábia Saudita por medo de ser assassinado como seu pai. Além disso, ele criticou o movimento xiita paramilitar e político Hezbollah no Líbano e acusou o Irã de estar tentando destruir a região.