Fontes do Governo do Líbano ouvidas pela Reuters afirmam que Aoun acredita que Hariri foi "sequestrado".
A renúncia do ex-premiê mergulhou o país em uma crise e o colocou na linha de frente de uma disputa de poder entre a sunita Arábia Saudita e o xiita Irã — uma rivalidade que causou confrontos na Síria, Iraque e Iêmen.
"O Líbano não aceita que seu primeiro-ministro esteja em uma situação de desacordo com os tratados internacionais", afirmou Aoun em comunicado.
O presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma visita não programada a Riade nesta semana e conversou com Aoun por telefone sobre a crise. O chanceler do Líbano irá para Paris na terça-feira tratar do assunto com o líder francês.
A Arábia Saudita afirma que Hariri é livre e que deixou cargo porque o Hezbollah está coordenando a coalização governista do Líbano.
Desde sua renúncia, Hariri não fez mas nenhuma declaração pública. A família do ex-premiê fez fortuna no setor de construção civil saudita.