Opinião: com Rússia presente no Oriente Médio, EUA não conseguem 'dormir tranquilamente'

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Tropas russas na Síria (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O chefe do Pentágono, James Mattis afirmou que a ONU permitiu às tropas dos EUA combater na Síria. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Oleg Glazunov comentou esta declaração.

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O chefe do Pentágono, James Mattis, considera que a ONU permitiu aos EUA combater na Síria porque a organização adotou diversas resoluções contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).

Contudo, o Conselho de Segurança da ONU não autorizou a intervenção militar dos EUA na Síria.

Damasco qualifica a presença militar norte-americana na Síria como ilegal, já que é realizada sem a permissão do governo do país. A Rússia, por sua vez, realiza ataques aéreos contra posições terroristas na Síria a pedido do presidente sírio, Bashar Assad.

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Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Ogel Glazunov frisou que os EUA estão prontos a defender a sua presença no Oriente Médio quaisquer que sejam as circunstâncias.

"Acredito que os EUA não abandonem a Síria, nem o Oriente Médio […] Enquanto a Rússia estiver presente na região, os EUA não conseguem ‘dormir tranquilamente’. Além disso, existe mais uma questão: a China está chegando ao Oriente Médio. Quer dizer, na região estão sendo definidos três atores principais: a Rússia, o Irã e a China. Os EUA não querem deixar o Oriente Médio para estes países, e não vão abandonar a região", assinala Oleg Glazunov. 

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