A ligação com o robô será realizada através do serviço bancário móvel. O valor mínimo de dinheiro que pode ser entregue ao banco é de 10.000 yuans (cerca de R$ 5.000). Com isso, a taxa varia de 3,14% a 14,59% por ano. Tudo depende dos riscos que o cliente está disposto a enfrentar.
Durante muitos anos na China, não existia alternativa aos depósitos bancários para a população. Mas várias estruturas financeiras clandestinas, como contratos fiduciários e casas de penhores, começaram a oferecer depósitos com taxas mais altas. No início, o valor de investimento era 50.000 yuans (cerca de R$ 25.000), dinheiro grande para a maioria da população chinesa.
Bian Yongzu, pesquisador do Instituto de Estudos Financeiros da China, acredita que a economia inteligente na China ganha avanços, graças à Internet e tecnologias modernas.
"Dizem até que a economia inteligente pode virar a quarta Revolução Industrial. Claro que ainda trata-se de um ramo pouco desenvolvido, mas no futuro, várias mudanças podem ocorrer. Um dos ramos mais desenvolvido é o uso da inteligência artificial na indústria e finanças", afirmou o pesquisador à Sputnik China.
Na realidade, as tecnologias de informação e finanças estão estreitamente ligadas. O comércio eletrônico mudou a vida das pessoas que já acostumaram a pagar através dos computadores ou usando celulares. Com dados muito detalhados do cliente, que usa os bancos online, é possível analisar seus costumes, fluxos de dinheiro, gastos e avaliar riscos de modo muito exato em comparação com meios tradicionais.