Sergei Lavrov acusou a coalizão internacional liderada por Washington de criar obstáculos ao trabalho da aviação da Rússia na Síria.
"As ações do Exército sírio, apoiadas pela Força Aeroespacial da Rússia e destinadas a eliminar os combatentes restantes do Daesh, foram impedidas, tendo sido necessário mais tempo para alcançar nossos objetivos", declarou.
"Os EUA tentam justificar sua presença [na Síria], que é ilegítima, pois não se baseia nem em uma decisão do Conselho de Segurança da ONU, nem em um pedido do governo legítimo [sírio]", explicou.
Além disso, o chanceler russo foi questionado se a Rússia tem provas de que os EUA alegadamente estão em conluio com o Daesh (organização terrorista proibida em muitos países, incluindo a Rússia).
"Não posso falar sobre um conluio. Usamos fatos. Não temos provas de que tenha havido algum conluio", declarou ele em resposta.
Evacuação de combatentes do Daesh de Raqqa
Anteriormente, a agência Reuters tinha informado, citando um porta-voz da milícia, que 275 terroristas do Daesh tinham saído de Raqqa com base em um acordo atingido com a coalizão liderada pelos EUA. Entre 200 e 300 outros combatentes, na maioria de origem estrangeira, tinham ficado na cidade.