"Hoje em dia é fato incontestável: Os EUA, como resposta às ações coletivas empreendidas pelo Irã, Rússia e Turquia, tentam de todas as formas justificar as ações dos terroristas em Raqqa que ameaçam diretamente a nossa segurança."
"As imagens recentes da evacuação dos terroristas do Daesh [organização proibida na Rússia em muitos outros países] de Raqqa comprovam ligação inseparável entre o Daesh, Partido dos Trabalhadores do Curdistão [considerado terrorista na Turquia] e movimento Gulen [organização do propagador islão Fethullah Gulen, considerada terrorista pela Turquia]. Todas estas estruturas são usadas para redesenho forçado das fronteiras e territórios da Turquia, Irã e da Rússia", declarou o parlamentar.
Ele sublinhou que, "no território sírio, os EUA também põem em prática política incompatível com relações de aliados e acordos". Kulunk adicionou que os EUA "no fim das contas serão obrigados a sair da região, como aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial: na época cortaram todos os canais de investimentos necessários para o desenvolvimento do nosso país. E realizaram isso a custo de políticos comprados ou através da organização dos golpes militares. Autoridades norte-americanas devem parar de executar uma política de ameaça e pressão contra nós", salientou o deputado.
Ao indicar as raízes profundas do governo iraniano, russo e turco, o deputado notou: "A Síria se tornará o segundo Vietnã para os Estados Unidos, pântano terrorista. Turquia é um país soberano e independente, e os EUA devem respeitar. Vemos que algumas forças nos EUA são a favor da deterioração das relações turco-americanas. Eles pagarão por tentar controlar a China e por tentar coordenar a região da Síria. O preço a ser pago é oposição brusca da Turquia, Rússia e Irã. O que farão os EUA se amanhã Raqqa, Afrin e Manbij estiverem limpas da presença do Partido dos Trabalhadores do Curdistão? Com quem vão negociar neste caso?", concluiu o deputado.