Segundo indica Schwartz no seu artigo para o The Hill, a iniciativa militar conjunta da Coreia do Sul e dos EUA contra a Coreia do Norte, envolverá o uso de forças terrestres, aviões e mísseis norte-americanos lançados a partir de plataformas marítimas.
A preparação para o possível cenário já está em curso, afirmou ele. Os submarinos norte-americanos já estão no raio de ataques de mísseis, e os porta-aviões serão utilizados imediatamente. Os bombardeiros estratégicos e caças já se deslocam perto da área de um possível conflito, e os EUA possuem uma quantidade significante de tropas na Coreia do Sul que ajudarão os 500 mil soldados sul-coreanos na sua ofensiva através da zona desmilitarizada (DMZ em inglês).
Essa estratégia, de acordo com ele, irá envolver um ataque impressionante às instalações nucleares e de mísseis com uso de forças aéreas e navais. Os caças furtivos liquidarão centenas de lança-mísseis móveis em todo o território da Coreia do Norte. Adicionalmente, as forças especiais entrarão para o território norte-coreano para localizar estes sistemas.
Schwartz sublinha, que as tropas dos EUA e da Coreia do Sul podem enfrentar um problema em forma de centenas de peças de artilharia e mísseis de curto alcance do inimigo, perto da DMZ. Muitos deles podem atacar as forças conjuntas estacionadas perto da fronteira e várias peças de artilharia podem lançar projéteis capazes de atingir Seul.
Se Kim Jong-un e seus comandantes militares sobreviveram a um ataque, eles podem lançar um ataque de retaliação, mas segundo Schwartz, os EUA estão preparados para isso. Se eles morrerem, os soldados norte-coreanos logo perceberão que foram superados e recuarão.
Mas qualquer ataque provocará uma enorme quantidade de vitimas entre os civis em Seul, afirma ele. É porque os EUA ainda não utilizaram esta opção militar e tentam resolver a questão diplomaticamente.