Segundo afirmou o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Joseph Dunford, os Estados Unidos estão perdendo sua vantagem sobre os concorrentes, incluindo a Rússia e a China, não sendo ela já tão significativa como antes.
Além de manter suas numerosas bases espalhadas por todo o mundo, os EUA gastam parte do dinheiro em sustentar estruturas militares de seus aliados, tais como os países do Báltico, Ucrânia e Polônia.
"Certos recursos são destinados à compra de armamentos, que eles [aliados] estão pedindo para 'conter a agressão da Rússia'", comentou Leonkov.
Nomeadamente, avança o analista, o Pentágono não trata de questões como a manutenção de armamentos já existentes, nem aperfeiçoa os equipamentos que compraram.
"Há dados que os principais aviões do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos nunca chegaram ao estado de prontidão de combate. […] Os caças F-35 também não atingiram os parâmetros necessários para o estado de prontidão de combate total", sublinhou Leonkov.
Todos estes fatores mostram que, apesar dos EUA resolverem seus problemas com o orçamento militar, eles não contribuem para que o exército norte-americano permaneça o tal exército mais poderoso como era nos anos 90, conclui o analista.