"Eu sou mais útil lutando pela democracia venezuelana no exterior do que como refém na minha casa", afirmou Ledezma à Associated Press por entrevista telefônica momentos antes de embarcar.
O ex-prefeito não deu detalhes de como conseguiu escapar da vigilância Serviço Bolivariano de Inteligência (Serbin), mas afirmou que valeu-se do crescente descontentamento das forças de segurança com o presidente Nicolás Maduro. Ele disse que nem mesmo sua família sabia de sua decisão de deixar a Venezuela.
Ledezma foi deposto em 2015 após ser acusado de conspirar para derrubar Maduro. Outros membros de seu partido, como Leopoldo López, seguem em prisão domiciliar.
Em agosto, a ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, também fugiu da Venezuela por meio da Colômbia.