Sepúlveda assegurou para a Sputnik Mundo que, assim como os seus 32 companheiros mineiros, ele lutou até o fim para viver durante 70 dias soterrado em uma mina, e os marinheiros argentinos devem estar fazendo o mesmo. A comparação entre os acontecimentos é inevitável. O chileno compartilhou sua opinião sobre o que devem estar passando neste momento os 44 marinheiros a bordo.
"Se tinham comida para 15 dias, seria suficiente para 100 dias, pois estão preparados para isso", disse.
Os mineiros suportaram 70 dias debaixo da terra, mas o oxigênio a bordo do submarino argentino é limitado, sendo este um problema real que dificulta e muito a tarefa de encontrá-los a tempo.
"Se o oxigênio é pouco, é muito provável que eles tenham começado a economizá-lo. Acho que eles estão lutando e tentando sobreviver", disse Sepúlveda.
Ele não duvida que os marinheiros perdidos precisem saber que "estamos unidos", para que deus, assim como em 13 de outubro de 2010, guarde-os e faça um milagre.
Ele adicionou que os seus colegas, que estavam presos na mina, também estão rezando pelos argentinos.
O submarino argentino ARA San Juan com 44 pessoas a bordo sumiu no dia 15 de novembro. Cerca de 30 meios aéreos e navais argentinos e internacionais participam das operações de busca, com a participação da frota alemã, francesa, norte-americana e inglesa.