O chefe do Estado-Maior General russo, general Valery Gerasimov, afirmou que Moscou pode vir a reduzir sua presença militar na Síria.
"Acredito que sim", respondeu Gerasimov, quando perguntado por jornalistas se em breve o contingente das Forças Armadas da Rússia na Síria será reduzido, levando em consideração a declaração conjunta, aprovada pelo presidente russo, Vladimir Putin, e pelos seus homólogos da Turquia e do Irã.
Os presidentes da Rússia, Irã e Turquia, Vladimir Putin, Hassan Rohani e Recep Tayyip Erdogan respectivamente, após cúpula na cidade russa de Sochi, aprovaram uma declaração, apelando, em particular, para contínuo da desescalada na Síria, iniciado no âmbito do processo de Astana, reafirmaram a colaboração para derrotar completamente os terroristas e expressaram seu apoio ao amplo diálogo sobre a Síria.
A Rússia participa das ações militares na Síria desde 2015, a pedido do presidente do país, Bashar Assad, ajudando o exército sírio a eliminar as forças do Daesh. De acordo com dados do Ministério da Defesa russo, mais de 90% do território do país árabe já foi libertado.