No seu artigo, Mizokami lembrou que durante a Guerra da Coreia em 1950 um ataque anfíbio (deslocamento de tropas a partir do mar até à costa), conhecido como a batalha de Inchon, surpreendeu pela retaguarda as tropas do então líder Kim Il-sung, que tinha iniciado uma invasão de Seul. Essa e as subsequentes ofensivas barraram o avanço das forças norte-coreanas, forçaram sua retirada e quase terminaram com sua aniquilação.
Hoje em dia, a importância desse tipo de ataques em uma hipotética guerra entre os dois países vizinhos radica na presença de armamento nuclear na península, sublinhou o analista. Essa nova ameaça obrigaria Seul a invadir Pyongyang diretamente a partir do mar, matando ou capturando os líderes norte-coreanos antes de estes poderem pressionar o "botão nuclear".
"Os fuzileiros da Coreia do Sul são realmente a ponta de lança e seu envolvimento em tempo de guerra significará o fim das forças de Kim Jong-un", concluiu Mizokami.