Coreia do Sul tem arma secreta em caso da guerra com Pyongyang

© AP Photo / Lee Jin-man, PoolO ROKS Dokdo é um navio de assalto anfíbio sul-coreano. É o navio principal da Marinha da República da Coreia. O porta-helicópteros foi lançado em 2005 e entrou em serviço na Marinha sul-coreana dois anos depois. Atualmente o ROKS Dokdo é o navio-almirante e o maior porta-helicópteros da Marinha da República da Coreia. O navio recebeu o nome do grupo de pequenas ilhas Liancourt Rocks, localizado no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste)
O ROKS Dokdo é um navio de assalto anfíbio sul-coreano. É o navio principal da Marinha da República da Coreia. O porta-helicópteros foi lançado em 2005 e entrou em serviço na Marinha sul-coreana dois anos depois. Atualmente o ROKS Dokdo é o navio-almirante e o maior porta-helicópteros da Marinha da República da Coreia. O navio recebeu o nome do grupo de pequenas ilhas Liancourt Rocks, localizado no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) - Sputnik Brasil
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O oceano é algo omnipresente tanto na Coreia do Sul como na Coreia do Norte, caraterística que em meados do século passado permitiu deter uma invasão das tropas de Pyongyang no território sul-coreano. Em particular, Seul pode sempre recorrer a ataques anfíbios em caso de ataque por parte de Pyongyang e, para isso, contará com o apoio de uma arma-surpresa, afirmou o analista militar Kyle Mizokami da revista The National Interest.

No seu artigo, Mizokami lembrou que durante a Guerra da Coreia em 1950 um ataque anfíbio (deslocamento de tropas a partir do mar até à costa), conhecido como a batalha de Inchon, surpreendeu pela retaguarda as tropas do então líder Kim Il-sung, que tinha iniciado uma invasão de Seul. Essa e as subsequentes ofensivas barraram o avanço das forças norte-coreanas, forçaram sua retirada e quase terminaram com sua aniquilação.

Hoje em dia, a importância desse tipo de ataques em uma hipotética guerra entre os dois países vizinhos radica na presença de armamento nuclear na península, sublinhou o analista. Essa nova ameaça obrigaria Seul a invadir Pyongyang diretamente a partir do mar, matando ou capturando os líderes norte-coreanos antes de estes poderem pressionar o "botão nuclear".

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Com esse objetivo, os Corpos da Marinha sul-coreanos contam com o recentemente criado regimento Spartan 3000, com três mil militares preparados 24 horas por dia para atacar qualquer parte da península da Coreia. O regimento deverá contar com o apoio do porta-helicópteros Dokdo, de 200 metros de comprimento e 19 mil toneladas de deslocamento, que – logo que for concluído seu desenvolvimento – será capaz de transportar até 700 fuzileiros e diferentes veículos anfíbios até à costa inimiga.

"Os fuzileiros da Coreia do Sul são realmente a ponta de lança e seu envolvimento em tempo de guerra significará o fim das forças de Kim Jong-un", concluiu Mizokami.

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