"Em geral, foram destruídas 50% das estradas entre as cidades, ou seja, 4.095 quilômetros. Quanto às ferrovias, dos 2.400 quilômetros existentes foram destruídos 75%", disse o ministro na entrevista à Sputnik Árabe. Segundo ele, as brigadas de construção se tornaram companheiras eternas do exército sírio. Assim que uma área é liberta dos terroristas, construtores logo começam a restaurar a infraestrutura e prédios destruídos para regresso da população o mais rápido possível.
"Planejamos restaurar mais rapidamente o que foi danificado. Possuímos todo o necessário, ou seja, materiais, especialistas e instrumentos para reformar as regiões assim que libertas. Por exemplo, quando os militares libertaram o leste de Aleppo dos terroristas, tivemos que reconstruir a ferrovia de 18 quilômetros. Durante os trabalhos, na ferrovia foram descobertas e neutralizadas 130 bombas. Foram destruídos completamente seis quilômetros de estrada. Mas conseguimos restaurar tudo em um período de 20 dias. A estrada era usada para transporte civil. Está funcionando até agora."
Quando libertaram as regiões orientais sírias, surgiu a tarefa de restaurar 186 quilômetros de estrada às minas de fosfato de Aleppo. Parecia ser impossível cumpri a tarefa em seis meses. "Mas elas voltaram a funcionar em 70 dias. O segredo é que preparamos tudo com antecedência, e no local somente fazemos a montagem das partes já prontas da estrada, economizando, assim, muito tempo."
Há planos também de alargar as linhas aéreas e os portos marítimos em Tartus e Lataquia. Contudo, a Síria ainda tem que superar muitas dificuldades, por exemplo, por causa das sanções ocidentais. O país não pode reparar seus aviões devido à impossibilidade de comprar peças necessárias para os veículos aéreos, disse Ali Hamud.