Entre os descontentes com a posição privilegiada do jovem casal está, particularmente, o secretário de Estado, Rex Tillerson. De acordo com a CNN, o diplomata retirou vários "representantes-chave" da delegação que viajará à Índia na semana que vem, com o fim de participar de uma cúpula empresarial, pois a comitiva será encabeçada por Ivanka.
"Não querem apoiá-la", afirmou uma fonte citada pela emissora norte-americana.
Enquanto isso, Kushner, um dos principais assessores de Trump, já não é tão popular no círculo próximo do presidente como era antes: assim, no início do ano, ele tinha voz e voto em um amplo leque de temas, entre eles o Oriente Médio, a luta contra as drogas e as reformas da gestão administrativa, mas quando John Kelly foi nomeado como novo chefe da administração, as responsabilidades de Kushner foram significativamente limitadas.
O próprio Kelly, porém, assegurou que "honestamente" nunca pensou em se livrar do casal.
Outras mídias, por sua vez, reportam que o presidente estadunidense, criticado por alegadamente ter incorrido em "nepotismo", até teria considerado afastar o casal do círculo presidencial devido à perseguição midiática, inclusive por parte da CNN, que Trump continua qualificando como distribuidora de "fake news", ou seja, de notícias falsas.