De acordo com uma fonte anônima ouvida pelo Sputnik Sérvia, "tal sincronização de esforços não é tão ingênua quanto possa parecer à primeira vista", uma vez que, embora tenham se passado dez anos da declaração unilateral de independência, o Kosovo ainda está longe de ser reconhecido internacionalmente como um Estado soberano.
"Os líderes kosovares devem oferecer alguma coisa a seus cidadãos. Então, eles, obviamente, estão mudando para um plano B: 'se não nos aceitarem na UE, então mudaremos para a Albânia'. Em outras palavras, se nada mudar, eles vão reviver a antiga ameaça e realizar um referendo sobre a integração à Albânia", disse a fonte.
As autoridades em Pristina, para o entrevistado, estão tentando restaurar o orgulho nacional em seus cidadãos para conseguir melhorar suas taxas de aprovação.
"É sabido que, para a Europa, o fator Albânia é um pesadelo, já que afeta simultaneamente cinco países dos Bálcãs [além dos citados, também Montenegro e Macedônia]. Os albaneses estão cientes disso, e essa consciência os deixa mais fortes. E se acrescentarmos o apoio dos EUA e também da Turquia, o que mais podemos esperar?", explicou.