"O bitcoin facilmente poderia atingir o limite de US$ 40 mil (R$ 128 mil) até o fim de 2018", afirmou à CNBC o especialista, que já ganhou ele próprio no mínimo US$ 250 milhões (R$ 803 milhões) investindo nessa e em outra criptomoeda, o ether.
Na segunda-feira (27), o bitcoin bateu o recorde de valor de compra correspondente a US$ 10 mil (R$ 32 mil) na bolsa sul-coreana Bithumb. No início deste ano, a criptomoeda descentralizada tinha um valor de menos de US$ 1.000 (R$ 3,2 mil) por unidade.
O guru de investimentos assegurou que mantém em criptomoedas "provavelmente mais de 20%" ou "talvez até 30%" de sua fortuna, dividida em partes quase iguais entre o bitcoin e ether.
Esta semana, a capitalização de todas as criptomoedas superou US$ 300 bilhões (R$ 963 bilhões), e Novogratz espera que este número cresça até US$ 2 trilhões (R$ 6,4 trilhões) até o fim de 2018.
"Uma grande onda de dinheiro vai chegar, não somente aqui, mas por todo o mundo", previu o empresário, que planeja abrir um fundo de ativos digitais com o valor de US$ 500 milhões (R$ 1,6 bilhão) via sua nova empresa Galaxy Investment Partners.
Novogratz indicou que, ao contrário do petróleo e de fontes da energia renováveis, é impossível produzir mais bitcoins para atender a demanda, uma vez que a oferta desta moeda é limitada a 21 milhões de unidades.